Em colapso, a barragem de Jucazinho,
terceiro maior reservatório do Estado, com capacidade para 327 milhões
de metros cúbicos de água, integra a lista de obras com estruturas
físicas comprometidas. O diagnóstico está no relatório anual divulgado
pela Agência Nacional de Águas (ANA), que aponta 25 barragens no País em
péssimas condições e com risco de rompimento.
Localizada em Surubim, Jucazinho
apresenta fissuras e deterioração no concreto. Hoje sem operar devido à
escassez hídrica, o sistema abastecia algumas cidades da região, entre
elas Santa Cruz do Capibaribe, Riacho das Almas, Cumaru e Gravatá.
Para chegar ao resultado, a ANA
consultou 29 instituições fiscalizadoras de segurança de barragens.
Dessas, apenas nove responderam, listando 25 contenções em situação de
risco. O relatório elaborado pela agência é enviado ao Conselho Nacional
de Recursos Hídricos (CNRH). Em seguida, o CNRH o encaminha ao
Congresso Nacional.
Em relação a Jucazinho, o documento
aponta como alto o Potencial Associado (DPA) e a Categoria de Risco
(CRI). Das 25 barragens,16 são públicas e nove, privadas, sendo a
maioria ligada ao agronegócio. Nenhuma delas tem relação com mineração
ou geração de energia.
Resposta
Procurada, a Companhia Pernambucana de
Saneamento (Compesa) informou que, embora tenha operado com Jucazinho, a
manutenção é feita pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas
(Dnocs), órgão vinculado ao Ministério da Integração.
Por sua vez, o Ministério da Integração
informou que os serviços de recuperação e o reforço das estruturas da
barragem de Jucazinho foram feitos, com investimento de R$ 8,2 milhões.
“O próximo passo será a execução das
obras de modernização da barragem. A licitação para essa etapa está
sendo preparada pela equipe técnica. A previsão inicial de investimento é
de R$ 35 milhões”, adiantou o ministério.
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Com informações da Folha/PE.
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