quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Palmeiras da Praça de Taquaritinga do Norte



CUPINS, PRAGAS E FUNGOS ESTÃO CONSUMINDO AS PALMEIRAS QUE CIRCULAM A PRAÇA CENTRAL DE TAQUARITINGA DO NORTE, PE Em Taquaritinga do Norte, no Polo das Confecções, as palmeiras imperiais plantadas na praça central da cidade no inicio dos anos 1970, há anos não recebem a devida manutenção. Espécie essa que pode atingir na fase adulta entre 18 e 40 metros de altura. Conhecida também como palmeira real é uma planta solitária e robusta, capaz de oferecer um ar imponente ao local de plantio, usada tanto isoladamente como em grupos e fileiras. A planta exige locais espaçosos e ensolarados. Tem resistência ao frio em regiões subtropicais e temperadas.

As folhas atingem entre 2 e 4 metros de comprimento. A palmeira imperial cresce cerca de 80 centímetros a 1 metro por ano. A expectativa de vida passa dos 150 anos, podendo ser ampliada em cerca de cinco décadas, se contassem com cuidados especiais. Segundo a fitos sanitarista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Maria Lúcia Teixeira, a inexistência de um programa de manutenção, com profissionais especializados, pode antecipar sua morte. É preciso investir mais, principalmente na área central da cidade, pois correm o risco de perder elementos de seu conjunto paisagístico. Como a palmeira leva anos para atingir sua altura original, seria mais eficiente fazer a manutenção com uma equipe especializada do que plantar novas árvores - explica a fitos sanitarista.

As palmeiras imperiais dão sinais de envelhecimento quando diminuem suas copas e folhas. No final da vida, os galhos ficam secos e com aparência amarelada, esclarece Maria Lúcia. A morte pode também ser provocada por pragas, principalmente larvas, besouros e cupins; fungos que promovem o apodrecimento do tronco e, ainda, sugadores. Algumas dessas doenças podem ser evitadas, caso a árvore receba aplicação de compostos químicos.

 Por Lindbergh Macedo Fotos: Internet e Lindbergh Macedo Colaboração: O Globo

 

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